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TRANSPORTES
Vereador fez estudo
Relatório apresenta descontrole de serviço
DA FOLHA CAMPINAS
Um relatório elaborado na Câmara mostra que Prefeitura de
Campinas não tem controle sobre
a concessão do serviço de transporte público rodoviário.
Em setembro do ano passado, o
ex-prefeito Francisco Amaral
(PPB) prorrogou a concessão da
rodoviária de Campinas por mais
20 anos para a Maternidade de
Campinas, sem exigir qualquer
contrapartida.
A concorrência pública para
obter a concessão vem sendo renovada desde 64. O edital de concorrência teria sido dirigido para
que a Maternidade ganhasse.
Um dos artigos da lei de concessão exigia, por exemplo, que o
concorrente pudesse oferecer
atendimento gratuito a gestantes
carentes.
As irregularidades fazem parte
de um estudo feito pelo vereador
Sérgio Benassi (PC do B) e que será encaminhado ao TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Pela lei que autoriza a concessão, a Maternidade tinha 18 meses
para construir o terminal, mas a
obra só foi entregue oito anos
após o prazo determinado. A estação rodoviária foi inaugurada
em fevereiro de 72. "O edital foi
dirigido, e o poder público abandonou suas prerrogativas de controlar e fiscalizar os serviços públicos", disse Benassi.
A Folha procurou ontem o diretor da Maternidade, Carlos Alberto Politano, para falar sobre as supostas irregularidades e foi informada que ele não estava no hospital. O ex-prefeito Francisco Amaral (PPB) também não foi localizado pela Folha ontem.
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