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COMBUSTÍVEIS
Empresário Ari Natalino Silva é acusado por CPI
Dono da Petroforte é preso e liberado após cerca de cinco horas
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
O empresário Ari Natalino da
Silva, proprietário da Petroforte
-terceira maior distribuidora de
combustíveis do país, com sede
em Paulínia (17 km de Campinas)- ficou preso por cerca de
cinco horas na madrugada de ontem, em São Paulo.
Silva, que depôs à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do
Roubo de Cargas em Brasília, no
último dia 16, foi preso na noite de
anteontem pelo GOE (Grupo de
Operações Especiais) em um restaurante de São Paulo e libertado
na manhã de ontem por seus advogados.
A CPI do Roubo de Cargas apura indícios de envolvimento de
Ari Natalino com roubo, receptação, adulteração, produção ilegal
de cigarros e falsidade ideológica.
Segundo o GOE, Silva foi localizado por meio de uma ligação anônima e chegou a ficar detido em
uma cela comum do 15º DP (Distrito Policial) do Itaim Bibi.
A polícia sustentou que o empresário responde a 27 inquéritos
policiais e informou que a ficha
criminal dele tem cerca de quatro
metros de comprimento.
Os advogados do empresário
apresentaram um contramandado de prisão expedido pela Justiça
de São Carlos, no início do ano,
para libertá-lo.
"Meu cliente está sendo perseguido. O problema do Ari Natalino é que ele é negro e brasileiro,
mas atua em um mercado de
combustível dominado por brancos e estrangeiros", disse João Felipe Moraes Ferreira, um dos advogados do empresário.
A defesa do empresário também afirma que ele foi inocentado
em 24 dos 27 inquéritos que responde.
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