Campinas, Quarta-feira, 30 de Maio de 2001

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COMBUSTÍVEIS
Empresário Ari Natalino Silva é acusado por CPI
Dono da Petroforte é preso e liberado após cerca de cinco horas

FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

O empresário Ari Natalino da Silva, proprietário da Petroforte -terceira maior distribuidora de combustíveis do país, com sede em Paulínia (17 km de Campinas)- ficou preso por cerca de cinco horas na madrugada de ontem, em São Paulo.
Silva, que depôs à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Roubo de Cargas em Brasília, no último dia 16, foi preso na noite de anteontem pelo GOE (Grupo de Operações Especiais) em um restaurante de São Paulo e libertado na manhã de ontem por seus advogados.
A CPI do Roubo de Cargas apura indícios de envolvimento de Ari Natalino com roubo, receptação, adulteração, produção ilegal de cigarros e falsidade ideológica. Segundo o GOE, Silva foi localizado por meio de uma ligação anônima e chegou a ficar detido em uma cela comum do 15º DP (Distrito Policial) do Itaim Bibi.
A polícia sustentou que o empresário responde a 27 inquéritos policiais e informou que a ficha criminal dele tem cerca de quatro metros de comprimento.
Os advogados do empresário apresentaram um contramandado de prisão expedido pela Justiça de São Carlos, no início do ano, para libertá-lo.
"Meu cliente está sendo perseguido. O problema do Ari Natalino é que ele é negro e brasileiro, mas atua em um mercado de combustível dominado por brancos e estrangeiros", disse João Felipe Moraes Ferreira, um dos advogados do empresário.
A defesa do empresário também afirma que ele foi inocentado em 24 dos 27 inquéritos que responde.


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