DA FOLHA CAMPINAS

O prefeito Francisco Amaral foi procurado durante a semana para comentar seu governo, mas não se pronunciou. Em nota oficial divulgada no último dia 7, ele disse que a dívida que será herdada por Toninho será de R$ 970 milhões.
Segundo a nota, a dívida bancária, negociada com instituições financeiras e órgãos públicos federais, é de R$ 508 milhões.
A dívida originada pelas LFTM (Letras Financeiras do Tesouro Municipal), contraída em 96 para o pagamento de precatórios, atinge atualmente R$ 212 milhões, conforme a nota.
Chico Amaral informou ainda que "a administração passada também deixou um débito relativo a precatórios que deveriam ter sido pagos com o dinheiro das Letras Financeiras, mas não foi".
Segundo informou Chico Amaral, do total, cerca de R$ 13 milhões referem-se a lançamentos "indevidos, que foram desconsiderados".
"Do restante, a atual administração conseguiu pagar 20%, restando, portanto, um saldo a pagar de R$ 48 milhões.
De acordo com Chico, a dívida de "restos a pagar", calculado até o último mês de novembro, é de R$ 202 milhões.
A dívida com o INSS é de R$ 328 milhões.
"Desse total, a prefeitura não reconhece sequer 20%, porque os servidores ocupantes da função pública e de função atividade, bem como os contratados por prazo determinado (1998) são segurados do sistema próprio de previdência", informou a nota.
Um dos pontos apontados pelo prefeito Chico Amaral como sucessos em sua administração foram as renegociações de dívidas conseguidas com o governo federal.



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