Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Entrada no projeto melhora imagem do país DE SÃO PAULOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA A organização do Observatório Europeu do Sul já concede direitos plenos de uso dos telescópios aos brasileiros desde a assinatura original do acordo, em 2010. Os europeus estavam ficando impacientes com a falta de progresso e o não pagamento das contribuições exigidas do governo brasileiro. Os atrasos atrapalharam os planos do consórcio de iniciar a construção de seu mais novo telescópio, o E-ELT (que será o maior do mundo quando ficar pronto) e já se discutia, não oficialmente, entre as lideranças do ESO a anulação do acordo com o Brasil, caso não houvesse progressos em seis meses. Ensaiava-se, portanto, uma repetição do vexaminoso episódio da participação brasileira na Estação Espacial Internacional, em que a Nasa cumpriu todas as exigências (inclusive treinando um astronauta brasileiro), mas o Brasil pouco fez para cumprir sua parte e acabou expulso do consórcio. Com o encaminhamento do acordo para o Congresso, a expectativa é resgatar a imagem brasileira diante de parceiros internacionais. "A maioria da comunidade astronômica brasileira apoia a entrada do Brasil no ESO e comemora o envio da mensagem do acordo para o Congresso via Casa Civil", diz Eduardo Janot Pacheco, astrônomo da USP e presidente da SAB (Sociedade Astronômica Brasileira). (SR e SN) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |