|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Equipe converte um tecido em outro
DA REUTERS
Um grupo de cientistas disse ter
transformado células comuns de
pele humana em células imunológicas, num experimento que, se
confirmado, poderia acabar com
a necessidade de células-tronco e
clonagem para muitas terapias.
O grupo, da empresa de biotecnologia Nucleotech LLC, espera
poder oferecer a pacientes transplantes dos próprios tecidos que
poderiam, em tese, ser usados para tratar doenças como diabetes
juvenil e deficiência imunológica.
Muitas equipes de pesquisa estão trabalhando na idéia, mas
quase todas assumiram a necessidade de usar células-tronco, que
são raras e difíceis de cultivar no
laboratório. Elas podem ser encontradas no sangue e em tecidos,
ou retiradas de embriões.
Mas James Robl e seus colegas
na Nucleotech e na Universidade
de Oslo, Noruega, acreditam ter
achado um modo de acabar com
a controvérsia. Abrindo buracos
em células maduras da pele e
mergulhando-as numa solução
feita de células-tronco imunológicas, eles disseram tê-las transformado em algo semelhante a células-T, do sistema imunológico.
Robl afirma que quer usar a técnica para transformar a medicina.
"Seria um procedimento de um
dia. O paciente viria e daria uma
biópsia de pele para o laboratório
reprogramar e, no dia seguinte,
você poria as células de volta."
O estudo está publicado na última edição da "Nature Biotechnology" (www.nature.com/nbt).
Texto Anterior: Medicina: Células-tronco curam doenças cardíacas Próximo Texto: Técnica vai ser usada contra o mal de Chagas Índice
|