São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Precocidade marcou carreira de pesquisador

DO ENVIADO AO RIO

Com currículo incomum para sua idade, Artur Ávila divide hoje o tempo entre sua sala no Impa -com vista para a floresta da Tijuca- e um cargo de diretor no Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, em Paris.
"Gosto de conciliar as coisas boas de lá com as coisas boas daqui", diz. "Lá a matemática tem uma atmosfera mais desenvolvida, com mais coisas diferentes, e aqui a atmosfera é mais focada. Mas as duas são importantes."
A posição de conforto, que o permite se dedicar só a assuntos de seu interesse, foi conquistada com uma excelência precoce.
Após ganhar medalha de ouro numa olimpíada de matemática internacional, Ávila começou a assistir a aulas de mestrado quando ainda estava no ensino médio. Concluiu a graduação na mesma semana em que tirou o diploma de doutorado.
Hoje, o matemático já tem 45 estudos publicados em periódicos de elite. Sem pressão por produtividade, pode se dar ao luxo de seguir seu ritmo.
"Muitas pessoas têm vocação, mas não se dão conta de que a matemática é algo interessante para se fazer, onde se pode ter uma carreira boa", diz.
(RG)


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Marcelo Gleiser: O erro de Kepler
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.