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No Brasil, só
aplicação dá
proteção
REINALDO JOSÉ LOPES
DA REPORTAGEM LOCAL
A decisão de deixar
"descobertos" por patentes os genes BRCA1 e
BRCA2 não tem, a princípio, impacto direto sobre a
ciência ou a medicina brasileiras porque o sistema
de patentes do país não
permite a proteção intelectual dos pedaços de
DNA propriamente ditos.
No Brasil, é preciso
transformar a patente numa aplicação direta -um
teste específico para tumores de mama que rastreie mutações nos genes,
por exemplo. No entanto,
é claro que a comercialização de um produto da biotecnologia nacional em
mercados que aceitam a
patente de genes poderia
ser afetada pela mudança.
A polêmica sobre o tema
alcançou seu auge nos
EUA com o patenteamento de um organismo transgênico inteiro -uma bactéria capaz de "comer" petróleo- pela empresa General Electric em 1980.
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