São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

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Abordagem pode ajudar ataque à leishmaniose

DA REPORTAGEM LOCAL

A pesquisa ganhadora do Nobel também pode oferecer armas contra a leishmaniose, doença tropical que ainda resiste à erradicação no Brasil. Maria Isabel Cano relata que começou a estudar essa possibilidade durante sua colaboração com Blackburn, no fim dos anos 1990. "O meu trabalho era justamente isolar a telomerase em protozoários patogênicos [como os do gênero Leishmania, causadores da doença]."
Desde então, a pesquisadora procura alvos para novos medicamentos contra os parasitas, atacando os telômeros deles. "O telômero é um mundo à parte. Além da telomerase, existem inúmeras proteínas que participam de sua regulação. Já temos alguns alvos com bom potencial", afirma Cano.
A ideia é atacar esse sistema de forma que atinja apenas os telômeros das Leishmania, e não os dos pacientes. "Seria uma forma de, por exemplo, fazer com que o parasita morra rapidamente ou pare de proliferar", afirma a pesquisadora da Unesp. (RJL)


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