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METAS DE CORTES
Chefe do painel do clima critica Canadá e elogia Japão
DA FRANCE PRESSE
O chefe do IPCC (Painel
Intergovernamental sobre
Mudança Climática) criticou
ontem em Nova Déli, na Índia, a pressão que o governo
do Canadá faz para que países em desenvolvimento tenham metas obrigatórias de
redução na emissão de gases
do efeito estufa.
O país norte-americano
defende que Índia e China
tenham cotas de corte, apesar de esses países -assim
como o Brasil- terem sido
isentos de redução pelo Protocolo de Kyoto.
"É mesmo uma posição
oportunista que eles estão
tendo", disse Pachauri, que
ao lado dos outros cientistas
do IPCC ganhou Prêmio Nobel da Paz deste ano.
A frase foi uma resposta à
declaração do primeiro-ministro canadense Stephen
Harper. Segundo ele, o Protocolo de Kyoto fracassou
por não ter imposto metas a
países pobres. "Este governo,
em particular, tem sido um
governo de céticos: não querem fazer nada a respeito da
mudança climática", disse
Pachauri sobre Harper.
Outro país que tem sido
criticado, porém, o Japão, foi
elogiado por Pachauri pelas
posições que tem tomado em
Bali. "Em termos relativos, o
Japão é uma sociedade energeticamente eficiente", afirmou. "Eles já esgotaram um
bom número de opções menos caras [de corte de emissões] e agora, se eles tiverem
de reduzir emissões, terão de
ir para as mais caras."
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