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Decisão está marcada para a Dinamarca
DA REPORTAGEM LOCAL
A reunião entre os dirigentes dos países mais ricos do mundo e os líderes
das nações emergentes, na
Itália, serviu como preliminar do jogo principal. A
decisão, na verdade, será
tomada na cúpula de Copenhague, em dezembro.
Do ponto de vista político, o embate vai continuar.
Nações como Alemanha e
Reino Unido -e agora os
EUA- anunciam empenho para cortar as emissões de gases-estufa. Entre os países em desenvolvimento, Brasil, China e
Índia não querem assumir
metas, mas dizem que vão
fazer o melhor possível
sem prejudicar muito seu
crescimento econômico.
De prático, agora, surgiu
o número mágico dos
2C- que não deve ser ultrapassado. Para tal, as
emissões globais teriam de
cair mais ou menos pela
metade até 2050, cálculo
com algum consenso científico. O Reino Unido, registre-se, já cortou 25%
das emissões. A Alemanha
também está no caminho.
O pior que pode ocorrer
em Copenhague é uma repetição do fiasco do Protocolo de Kyoto, que além de
ser inócuo não obteve consenso. Ninguém sabe, porém, se limitar o aumento
a 2°C é realmente seguro.
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