São Paulo, sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
"Carimbo" de genes é o maior dos obstáculos EDITOR DE CIÊNCIA O biólogo Daniel Cadilhe e a biomédica Tamara Meletti, ambos do laboratório Lance, na UFRJ, avaliaram o estudo do Texas, que está na revista científica "Biology of Reproduction", a pedido da Folha. Segundo eles, é preciso levar em conta a ineficiência brutal da técnica. "Eles precisaram de 840 células clonadas para que 11 perdessem o cromossomo Y", lembra Cadilhe. Há quem trabalhe com a possibilidade de criar óvulos ou espermatozoides diretamente com células iPS, sem passar pela fase de quimera -a qual seria mesmo impossível, por razões éticas, em pessoas. "Mesmo assim, muita coisa poderia dar errado", diz ele. A principal envolve a estampagem genética, na qual os genes recebem "carimbos" moleculares indicando que têm origem materna ou paterna. Embriões gerados por dois homens ou duas mulheres teriam "carimbos" bagunçados -e isso poderia levar a doenças sérias e até mortais. (RJL) Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Por foguete, quilombola terá de ser retirado Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |