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São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2003

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NOBEL

Inventor dos EUA protesta contra sua exclusão do prêmio dado à ressonância magnética
Um forte protesto está sendo lançado contra a concessão do Prêmio Nobel em Medicina ou Fisiologia deste ano por um inventor que se sente injustamente excluído dele.
Raymond Damadian, presidente da empresa Fonar Corp. de Melville, Estado de Nova York, deu um importante primeiro passo para o desenvolvimento da produção de imagens por ressonância magnética (MRI), hoje uma técnica médica muito disseminada para a obtenção de imagens internas do corpo sem uso de raios X.
O prêmio, que pode ser dividido em três, foi dado a Paul Lauterbur, da Universidade de Illinois (EUA), e Peter Mansfield, da Universidade de Nottingham (Reino Unido).
Segundo anúncio de página inteira publicado ontem no "New York Times" pela Fonar, o comitê do Prêmio Nobel teria cometido "um erro vergonhoso que precisa ser corrigido". Damadian é o detentor de uma patente sobre a MRI, cuja infração levou a empresa General Electric a lhe pagar US$ 129 milhões.
"Eu esperei 30 anos de minha vida por um momento de reconhecimento. Acordar na segunda-feira e ver que fui proscrito da história é um sofrimento com o qual não posso viver", afirmou. (NICHOLAS WADE, DO "NEW YORK TIMES")


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