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Risco de tumores é espectro que ainda ronda terapia
DE SÃO PAULO
A força das células-tronco
embrionárias também é, do
ponto de vista clínico, seu
calcanhar-de-aquiles: a versatilidade "infantil" delas.
Isso porque, mesmo quando transformadas no tecido
desejado -células produtoras de insulina caso a ideia
seja reparar o pâncreas de
um diabético, digamos-, é
comum que elas ainda retenham algo de seu caráter indiferenciado, ou seja, pouco
especializado, inerente ao fato de virem de um embrião.
Em experimentos com animais, é comum que elas acabem saindo ao controle e formem teratomas (algo como
"monstruosidade", em grego), tumores esquisitíssimos
formados por uma maçaroca
de pelos, dentes, ossos e outros tecidos aleatórios.
O teste original das células
da Geron, marcado para
2009, acabou sendo brecado
porque, ao revisar dados sobre experimentos em animais, a FDA (agência que regula fármacos e alimentos
nos EUA) notou a presença
de cistos nos bichos.
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