São Paulo, sábado, 13 de julho de 2002
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PANORÂMICA ANTROPOLOGIA Cientista questiona identidade de crânio fóssil de hominídeo mais antigo A identificação de um crânio de 7 milhões de anos como pertencente ao mais antigo ancestral do homem recebeu críticas ontem, quando seu descobridor, Michel Brunet, concedeu entrevista coletiva na França. Para uma cientista do Museu Nacional de História Natural de Paris, o animal seria apenas uma fêmea pré-histórica de gorila. Brigitte Senut disse que a face curta e os pequenos caninos do crânio simplesmente mostram que se trata de uma fêmea. "As características que ajudaram a concluir que esse novo crânio é de um hominídeo são características sexuais", afirmou. A criatura, batizada de Toumai, foi anunciada como a mais importante descoberta paleontológica dos últimos 80 anos. Senut sabe bem o que é ter uma descoberta contestada. No final de 2000, ela anunciou ter encontrado no Quênia os restos de um hominídeo de 6 milhões de anos, que apelidou de "Homem do Milênio". A descoberta sofreu críticas da comunidade e Senut foi acusada de ter retirado os fósseis do país ilegalmente. O também francês Yves Coppens afirmou ao jornal "Le Figaro" que era difícil saber onde Toumai se encaixaria na genealogia humana. Diz, porém, que ele tem grande importância científica. (DA REDAÇÃO) Texto Anterior: Biotecnologia: Unesp pode ter o primeiro clone a partir de uma célula adulta no país Próximo Texto: Bioética: Clonagem divide painel americano Índice |
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