São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2010

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Célula "Peter Pan" pode ser chave do avanço

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Segundo Harald Ott, líder da pesquisa que construiu o pulmão artificial, a abordagem poderia ser aplicada em humanos sem o uso de células fetais.
Isso é importante porque poucos países no mundo permitem o emprego desse tipo de célula, o qual, em geral, vem de fetos abortados legalmente.
"Nós usaríamos células derivadas de adultos", afirmou o pesquisador, referindo-se a células-tronco pluripotentes induzidas (as chamadas células iPS), obtidas de biópsia da pele do paciente.
Tais células, embora originalmente adultas, são induzidas a adquirir uma espécie de "síndrome de Peter Pan", retornando a um estado "indeciso", parecido com o de células embrionárias. Por isso, elas são capazes de assumir a função de qualquer tecido do organismo, incluindo o pulmonar.
A abordagem teria também a grande vantagem de reduzir problemas de rejeição, pois o pulmão seria desenvolvido com células do próprio receptor.
Já há estudos testando aplicações terapêuticas das células iPS, embora ainda não esteja claro se elas são seguras.
(LGB)


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