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G8 não pode deixar clima
de lado, dizem cientistas
Cúpula do grupo prioriza segurança energética
DA REDAÇÃO
Os governos dos países mais
ricos do mundo não devem deixar que suas preocupações com
segurança energética os distraiam de seu compromisso de
agir contra a mudança climática. Também não devem descuidar de doenças como a malária
e a tuberculose ao atacar a
ameaça da gripe aviária.
As recomendações são de
academias de ciência do G8 (o
grupo dos sete países mais ricos
mais a Rússia) e dos gigantes do
mundo subdesenvolvido -Índia, China, África do Sul e Brasil. Elas foram encaminhadas
ao presidente russo, Vladimir
Putin, que chefiará a cúpula do
G8 em julho. "A declaração sintetiza o que a ciência mundial
tem de melhor em termos de
proposição de soluções para
problemas graves em escala
mundial", disse o presidente da
Academia Brasileira de Ciências, Eduardo Moacyr Krieger.
No ano passado, na Escócia, o
G8 havia prometido fazer do
combate ao efeito estufa uma
prioridade. Agora, a questão do
suprimento de energia passou a
ter prioridade máxima.
Segundo Krieger, os governos devem apostar na multiplicidade das fontes energéticas
(do nuclear ao etanol), tentando ao mesmo tempo diminuir
emissões de gás carbônico. Na
área de doenças emergentes, os
cientistas recomendam atenção à gripe aviária. "Mas há várias doenças que já estão aí que
não podem ser esquecidas."
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