São Paulo, sábado, 15 de outubro de 2011

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Nasa compra assentos em nova nave espacial da Virgin Galactic

Contrato assinado ontem prevê até três voos "fretados" para realização de pesquisa

DE SÃO PAULO

A empresa de turismo espacial Virgin Galactic fechou um negócio de US$ 4,5 milhões (R$ 7,8 milhões) com a Nasa. O contrato permitirá que a agência espacial americana participe de voos de pesquisa da companhia.
Pelo acordo divulgado ontem, a Nasa poderá "fretar" até três voos na nova nave da empresa espacial privada, a SpaceShip 2. O veículo, que faz viagens à órbita baixa da Terra, tem capacidade para até oito passageiros.
Cada um dos voos realizados pela Nasa poderia levar quase 600 kg de equipamento, o que deve permitir a realização de vários experimentos diferentes a cada viagem.
A Virgin Galactic irá fornecer um engenheiro especializado para acompanhar cada missão e ajudar a monitorar e conduzir os experimentos da maneira adequada.
De início, a Nasa se comprometeu a fretar um voo espacial da companhia, com a opção de repetir essa operação outras duas vezes.
Se tudo correr como o planejado e a agência espacial americana decidir levar à diante as três missões, o custo total da operação será de US$ 4,5 milhões.
"Nós estamos animados por estar trabalhando com a Nasa para oferecer à comunidade científica essa oportunidade de transportar experimentos no espaço", disse o executivo-chefe da empresa, George Whitesides, em nota.
"Uma enorme gama de disciplinas pode se beneficiar do acesso ao espaço. Mas, historicamente, essas oportunidades têm sido raras e muito dispendiosas", completou.
Segundo ele, a Virgin Galactic irá facilitar o acesso ao espaço, independentemente de se tratar de um astronauta, pesquisador ou turista.
Nesta semana, um outro anúncio da companhia chamou a atenção. Mike Moses, um dos veteranos do recém-aposentado programa do ônibus espacial, começou a trabalhar na empresa.
Ele assumiu a vice-presidência de operações da empresa da Califórnia.
Atualmente, a Nasa não tem meios para chegar ao espaço e depende de "caronas" pagas na nave russa Soyuz.


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