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ESPAÇO
Agência européia mapeia lixo espacial na órbita da Terra
ESA/France Presse
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Imagem gerada por computador revela objetos na órbita terrestre; cientistas monitoram mais de 12 mil peças de lixo espacial
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma série de imagens geradas por computador distribuídas ontem pela ESA
(Agência Espacial Européia)
mostra a extensão do problema do lixo espacial na órbita
da Terra. Segundo cientistas
que estudam o problema, há
hoje cerca de 12 mil objetos
identificados orbitando o
planeta. Boa parte deles é
composta de satélites mortos, pedaços de foguetes e
materiais sobre os quais não
se tem nenhum controle.
A maior parte do lixo espacial rastreado (96%) está na
chamada órbita baixa da Terra, a uma altitude entre 800
km e 1.500 km, onde há muitos satélites ainda em operação que podem ser danificados por colisões.
Mais de mil fragmentos estão em órbita em torno de
35.000 km, a zona orbital de
satélites geoestacionários
(que acompanham a rotação
da Terra).
Um relatório publicado
pela ONG UCS (União dos
Cientistas Responsáveis), indica que apenas 25% dos objetos catalogados no espaço
são satélites ativos ou aparelhos sob controle.
Metade de tudo o que há
na órbita da terra são destroços de explosões -como um
satélite da China que o país
destruiu com um míssil em
2007- e o restante são corpos de foguetes descartados
e objetos largados por astronautas e sondas.
Com base em dados da Nasa e da ESA, a UCS estima
que o número de unidades de
lixo espacial seja bem maior
do que o que se consegue
monitorar. Mais de 150 milhões de objetos com menos
de um centímetro de diâmetro devem estar em órbita.
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