São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 2002 |
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AMBIENTE Programa do governo incentiva estudo de cenários de exploração da Amazônia O Ministério da Ciência e Tecnologia e uma rede de pelo menos 50 pesquisadores de todo o país lançam hoje em Belém o programa Geoma, que tem como meta desenvolver modelos para avaliar e prever cenários de atividades humanas na Amazônia, além de ajudar a implantar políticas públicas na região. Pela primeira vez, governo e pesquisadores se unem para traçar um mapeamento geral das atividades na região. Os recursos para a fase inicial serão anunciados em solenidade no Museu Paraense Emílio Goeldi pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg. Além do museu, outras seis instituições participam da rede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, Laboratório Nacional de Computação Científica, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e Instituto Mamirauá. A rede de pesquisadores foi formada no segundo semestre do ano passado e a primeira fase do programa deve apresentar resultados em quatro anos, segundo a coordenadora de pesquisas e pós-graduação do Museu Emílio Goeldi, Ima Vieira. "O programa vai avaliar cenários do modelo de uso da terra, dinâmica das populações, modelos hidrológicos e de biodiversidade", diz a pesquisadora. A rede enfocará temas como as relações entre mudanças do uso da terra e sistemas de produção, além de desenvolver modelos para subsidiar a escolha de áreas para conservação da biodiversidade. (MAURÍCIO SIMIONATO, DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM) Texto Anterior: Panorâmica - Choque Térmico Índice |
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