São Paulo, segunda-feira, 17 de maio de 2004

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Veículo já é desenvolvido desde 1990

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A história dos carros solares brasileiros começou em 1990, quando Eduardo Bomeisel leu um artigo sobre o carro vencedor da primeira World Solar Challenge, na Austrália, a mais importante competição desse gênero. "Fiquei fascinado. Decidi criar um daqueles", afirma.
Bomeisel, engenheiro elétrico formado no ITA, chamou quatro amigos de sua turma da faculdade e começou a produzir o Banana Enterprise. Quando o carro ficou pronto, em 1993, eles competiram na Austrália, mas não conseguiram completar a prova.
"Um componente eletrônico quebrou. Foi um problema simples", diz Bomeisel. Ele afirma que "o carro merecia essa segunda chance, em Atenas".
De 1993 até hoje o Brasil produziu outros dois carros solares. A equipe original do Banana se dividiu em dois novos grupos. Foram criados o Poli Solar e o Samba, e ambos participaram da corrida na Austrália em 1996. "O Samba chegou em 14º lugar [de 46]", conta Bomeisel.
O carro que vai para Atenas, o Petrobras/USP Solar, embora mantenha a estrutura do Banana, é considerado um outro carro. "Ele tem muito do antigo, mas é remodelado. É como se fosse o quarto carro brasileiro", afirma Vinicius Rodrigues de Moraes, coordenador da equipe.
O Brasil está fazendo um quinto carro, o Clave de Sol, para competir na Austrália em 2005. (UM)


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