São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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Crianças incas de 500 anos têm até sangue

DE SÃO PAULO

O caso de corpo congelado que mais empolga os cientistas, pela quantidade de tempo desde a morte, é o das crianças incas encontradas em uma montanha no norte argentino.
Eram duas meninas e um garoto, com idades entre 8 e 14 anos. Elas teriam sido enterradas vivas em um sacrifício inca.
Eis o poder do congelamento: 500 anos depois, os órgãos estavam preservados, inclusive com sangue nos pulmões e no coração. Até a expressão facial se manteve.
Elas estavam no monte Llullaillaco, nos Andes, a cerca de 6.700 m de altitude. Foram encontradas em 1999, mas só foram expostas em 2007, no lugar que leva o curioso nome de Museu de Arqueologia de Grandes Altitudes (em Salta, Argentina).
Lá, as três crianças ficam expostas a uma temperatura de -20C e expostas a uma luz indireta.
Outro caso mais recente, mas também de interesse dos historiadores, é o dos soldados congelados na Primeira Guerra.
Em 2004, o historiador amador italiano Dino de Bernardin estava passeando pela região ao redor da sua casa, nos Alpes italianos, quando viu uma bota e pedaços de roupa brotando do meio da neve.
De Bernardin ficou curioso e foi puxar. Achou um militar morto e chamou a polícia -que achou outros dois corpos na região. O soldado que Bernardin achou era austro-húngaro e estava relativamente deformado -talvez tivesse sido atingido por uma granada.
A região foi palco de uma briga entre o seu exército e as tropas italianas entre 1915 e 1917 -os italianos acabaram perdendo.
Os soldados foram enterrados na região.


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