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A EVOLUÇÃO
Bebê de proveta surgiu em 78
da Redação
Em 1975, cientistas do Reino
Unido começaram a tentar a
fertilização "in vitro" (FIV).
Mas os embriões não iam além
da décima semana de desenvolvimento.
Em 1978, foi anunciada a primeira gestação completa a partir de um óvulo fecundado artificialmente. Em 25 de julho
desse ano, nasceu a britânica
Louise Brown.
Desde então, processos para
auxiliar a reprodução in vitro
vêm se desenvolvendo.
Em 1983, começou a ser aplicada a ultra-sonografia transvaginal -usada em diagnósticos- para aspirar óvulos pela
vagina, sem perfurar o corpo
da mulher.
Em 1991, foi obtida a ruptura
assistida de embriões ("hatching"), que consiste em induzir a ruptura da membrana externa do embrião com uma solução ácida.
A ruptura é necessária à fixação do embrião no útero. Quatro anos depois, a indução começou a ser feita também com
raio laser.
A necessidade de usar sêmen
de doadores para a fertilização
foi eliminada, em boa parte dos
casos, em 1995.
Nesse ano, com a Icsi (injeção
intracitoplasmática de espermatozóide), o belga André van
Steiterghem introduziu espermatozóides defeituosos, ou em
baixa concentração no sêmen,
no núcleo de óvulos. Para muitos casais, isso tornou possível
ter um filho com as características genéticas do pai.
Os métodos desenvolvidos
mais recentemente são considerados ainda experimentais.
A biopsia de embrião é pesquisada desde 1996 para analisar material genético e detectar
anomalias, permitindo a seleção dos embriões saudáveis.
A partir de 1997, começaram
a ser estudados transplantes
celulares, nos quais o material
celular de óvulos com problemas é substituído por material
saudável de óvulos doadores.
A maturação in vitro, aplicada agora em células-tronco, já
foi usada em espermatozóides
prematuros, ou espermátides.
A fecundação de um óvulo por
uma espermátide amadurecida
in vitro já foi obtida também no
Brasil, em meados de 1998.
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