São Paulo, quarta-feira, 18 de setembro de 2002

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CLONAGEM

Christopher Reeve, que fez "Super-Homem", critica Bush e Igreja por restrições
O ator Christopher Reeve, que encarnou o Super-Homem no cinema e depois ficou paralisado do pescoço para baixo em consequência de uma queda de cavalo, há sete anos, atacou ontem a Igreja Católica e o presidente norte-americano, George W. Bush, por obstruírem pesquisas com células-tronco, que poderiam contribuir para livrá-lo da cadeira de rodas.
Reeve disse ao diário britânico "The Guardian" que Bush cedeu às pressões da igreja, na questão de experimentos com células-tronco embrionárias, depois que ela manifestou oposição à clonagem. "Se tivéssemos tido apoio e financiamento plenos do governo para pesquisa agressiva com células-tronco embrionárias, desde o momento em que foram isoladas no inverno de 1998, na Universidade de Wisconsin... Acho que seria razoável especular que já poderíamos estar na fase dos testes com seres humanos", disse o ator.
Células-tronco são aquelas que mantêm a capacidade de se transformar em outras células especializadas do corpo, sendo por isso muito promissoras no desenvolvimento de técnicas para regenerar tecidos danificados por traumatismos ou doenças degenerativas. As mais versáteis são as embrionárias, mas para obter exemplares que não causem rejeição é preciso produzir embriões clonados a partir de células adultas do paciente.
Ainda nos EUA, o jornal "The Washington Post" noticiou que pecuaristas estão planejando lançar no mercado em 2003 carne e derivados de leite produzidos por clones de animais.
(DA REDAÇÃO)


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