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Argentina deverá ter
observatório "mundial"
da "Reuters"
Quatro telescópios e cerca de
1.600 detectores de partículas cósmicas deverão ser construídos por
um consórcio de 19 países na Província de Mendonza, na região
central da Argentina, para estudar
a emissão de raios cósmicos.
A área total abrangida pelo complexo, que deverá ter aproximadamente 3.100 quilômetros quadrados, foi selecionada devido a suas
condições climáticas favoráveis e
por estar distante de centros muito
povoados, cuja iluminação noturna atrapalha as observações.
Os objetos de estudo serão os
raios cósmicos, partículas de alta
energia provenientes do Universo,
que ocasionalmente atingem a atmosfera terrestre.
"Quando entendermos esses
raios, deveremos compreender algo novo sobre a física", disse James
Cronin, dos EUA, um dos vencedores do Nobel de Física de 1980.
A detecção de raios cósmicos é
extremamente difícil. Cronin espera que o novo observatório possa
detectar até 50 emissões por ano
para determinar de onde eles vêm.
O observatório, com um custo
estimado em US$ 50 milhões, deverá ser construído em cinco anos.
Entre os países envolvidos estão
EUA, Reino Unido, França, Brasil e
Argentina.
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