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ALCÂNTARA, 5 ANOS
Famílias do VLS pedem punição a militares
FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ
DOS CAMPOS
No dia em que o acidente com o VLS-1 (Veículo
Lançador de Satélites)
completou cinco anos, familiares das vítimas voltaram a pedir a punição dos
responsáveis pelo projeto
na época e a cobrar do governo federal o "sucesso"
do programa.
Parentes e amigos se
reuniram ontem em São
José dos Campos (91 km
de São Paulo) para homenagear os 21 mortos naquele que foi o pior acidente da história do programa espacial brasileiro.
O VLS-1 pegou fogo no dia
22 de agosto de 2003, em
Alcântara (MA).
No final da manhã, eles
distribuíram, em frente ao
CTA (Comando Geral de
Tecnologia Aeroespacial),
órgão responsável pelo
VLS, 5.000 cópias de uma
carta em que protestam
contra a não-punição dos
responsáveis pelo acidente e o atraso no projeto de
um novo foguete.
"Hoje, os mesmos dirigentes que queriam ser
responsabilizados pelo sucesso da missão são protegidos pelo manto da impunidade que é lei neste
país", diz a carta.
No início da tarde, cerca
de 50 pessoas acompanharam a queima de 21 fogos
no MAB (Memorial Aeroespacial Brasileiro). Em
seguida, todos deram as
mãos em volta do monumento em homenagem às
vítimas no local e rezaram.
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