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Célula clonada cura roedores de Parkinson
DA REDAÇÃO
Pesquisadores nos EUA
conseguiram pela primeira vez usar células-tronco
embrionárias clonadas para curar o mal de Parkinson. O experimento foi feito em camundongos, mas
abre a perspectiva da aplicação do mesmo princípio
em seres humanos.
Os cientistas estavam
tentando provar que é
possível fazer células-tronco embrionárias
usando a técnica da clonagem (a chamada clonagem
terapêutica) e usá-las em
um tratamento sob medida para os roedores.
Os cientistas descobriram que células do próprio
animal usadas para gerar
um embrião clonado (destruído depois para a extração das células-tronco)
causaram menos problemas que células-tronco de
outros animais.
"Isso demonstra o que
nós suspeitávamos o tempo todo: que o tecido geneticamente compatível funciona melhor", disse à
agência Reuters Viviane
Tabar, do Memorial
Sloan-Kettering Institute
em Nova York. Ela é co-autora do estudo, publicado ontem na revista "Nature Medicine".
"Quando você dá o outro
tipo de tecido, o não-autólogo, você tem mais inflamação do que o esperado.
E isso em um animal de laboratório, que esperamos
ser mais tolerante."
O trabalho deve repercutir no Brasil, onde o Supremo Tribunal Federal
analisa a constitucionalidade das pesquisas com
células-tronco embrionárias. Um dos argumentos
dos opositores desse tipo
de estudo é que as células
de embrião até hoje não
produziram terapias, diferentemente das células
adultas. A clonagem terapêutica é proibida no país.
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