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Fontes vegetais são promissoras para plásticos
DE SÃO PAULO
No Brasil, pesquisadores
também buscam desenvolver plásticos utilizando novos materiais, especialmente
certas fibras naturais.
Há estudos com as fibras
do curuá (uma planta típica
da Amazônia), de coco e com
o bagaço da cana-de-açúcar,
entre outros vegetais.
O engenheiro de materiais
José Augusto Marcondes Agnelli, da Universidade Federal de São Carlos, tenta desenvolver plásticos com a fibra do sisal, uma planta típica de regiões semiáridas. As
montadoras do país ainda
não utilizaram a tecnologia,
diz, mas ela está disponível.
Ele afirma que em poucos
anos os carros já possuirão fibras naturais em alguns de
seus componentes plásticos.
"Todas as montadoras estão
atrás disso", avalia.
A própria Ford do Brasil já
apresentou, em 2008, unidades no Salão do Automóvel
que utilizavam a fibra do sisal, para demonstrar a viabilidade da tecnologia.
(RM)
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