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CLONAGEM
Severino Antinori esconde local do experimento
Primeira cópia humana nasce em janeiro, afirma médico italiano
DA REUTERS
O polêmico médico italiano Severino Antinori anunciou ontem
que uma mulher grávida deve dar
à luz um clone humano em janeiro, mas se recusou a dar detalhes
do experimento. "Está indo bem
-não há problemas", disse Antinori em uma entrevista coletiva,
afirmando que ele fez uma "contribuição científica e cultural" ao
projeto, mas não esteve pessoalmente liderando o esforço.
O médico, que ganhou os noticiários em 1994, quando ajudou
uma mulher de 62 anos a engravidar, defende a clonagem de seres
humanos como uma forma de casais inférteis terem filhos.
Muitos na comunidade científica questionaram as afirmações de
Antinori, no passado, de que mulheres já estariam grávidas com
clones. Ele não ofereceu nenhuma
evidência nova na coletiva.
A maioria dos médicos e cientistas rejeita a clonagem humana
para fins reprodutivos, classificando-a como irresponsável e
muito arriscada. Mas grande parte deles apóia o esforço para a clonagem terapêutica, onde se produz um embrião para extrair dele
células-tronco, processo que o leva à morte e, por isso, não conduz
à criação de um ser completo.
Antinori não revelou a localização ou a nacionalidade da mulher, mas disse que ultra-sonografias mostraram que o feto atualmente pesa de 2,5 kg a 2,7 kg e é
"absolutamente saudável".
Em maio, Antinori disse que
três mulheres estavam grávidas
de clones, uma na décima semana
de gravidez, uma na sétima e uma
na sexta. Ele se recusou na ocasião
a dizer onde estava o trio, revelando apenas que uma delas vivia em
uma nação islâmica.
O médico não revelou agora se a
mulher que daria à luz em janeiro
era uma das três a que ele se referiu anteriormente.
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