São Paulo, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2002

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TECNOLOGIA

USP inaugura tanque de provas virtual para testar plataformas petrolíferas
Um tanque de provas virtual, capaz de simular as circunstâncias nada amistosas da exploração de petróleo em alto-mar, é o mais novo trunfo da tecnologia brasileira para a prospecção petroleira. Desenvolvido na Escola Politécnica da USP, o TPN (Tanque de Provas Numérico) usa computação tridimensional para fugir das limitações dos tanques tradicionais, grandes piscinas nas quais são testadas maquetes de plataformas.
O TPN, inaugurado ontem por uma parceria entre a USP, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e a Petrobras, é uma arma importante para projetos de exploração petrolífera em águas com cerca de 3.000 metros de profundidade. "Com tanques normais, ficamos limitados a simulações correspondentes a 1.800 metros", explica Kazuo Nishimoto, do Departamento de Engenharia Naval da USP e coordenador do projeto.
O TPN consiste numa rede de 60 computadores atuando em paralelo com a ajuda de uma máquina que comanda o processamento visual do conjunto, tudo para conseguir uma simulação quase perfeita das condições do oceano: vento, ondas, correntes marítimas e até o solo submarino. "Nos detalhes e na capacidade ele é único no mundo", diz Nishimoto.
Com a instalação de mais 60 computadores e o aprimoramento do software de simulação até o final deste ano, esse desempenho deve ficar melhor, embora ainda não seja possível dispensar os tanques de verdade. (FREE-LANCE PARA A FOLHA)


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