São Paulo, terça-feira, 29 de junho de 2004

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Morte de Dolly acirrou debate ético em 2003

DA REDAÇÃO

Dolly, primeiro animal clonado a partir de outro adulto, morreu na Escócia em 14 de fevereiro de 2003. Ela tinha uma doença típica de organismos velhos. Sua morte reforçou a tese de que a clonagem é uma técnica arriscada demais para uso com seres humanos.
Dolly foi sacrificada no Instituto Roslin, onde havia nascido, depois que veterinários diagnosticaram uma infecção em seus pulmões. Uma ovelha pode viver de 11 a 12 anos, mas Dolly morreu com 6 anos e 7 meses (havia nascido em 5 de julho de 1996, mas o anúncio do Roslin só viria a ser feito em 23 de fevereiro de 1997).
Em janeiro de 2002, seus criadores haviam anunciado que Dolly tinha desenvolvido outra doença da velhice, artrite. A divulgação serviu para acirrar o debate sobre a clonagem humana.
Vários pesquisadores, tendo à frente ninguém menos que o próprio Ian Wilmut, apontaram os inúmeros problemas da técnica como razão suficiente para impedir seu uso em humanos.


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