|
Texto Anterior | Índice
ENERGIA
Aparelho da Unicamp extrai hidrogênio de álcool comum
MAURÍCIO SIMIONA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
A Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas) finalizou um equipamento que
extrai do álcool etílico o gás
hidrogênio (H2), combustível
limpo que poderá abastecer
os carros do futuro.
O aparelho é fruto de um
programa de pesquisa de 14
anos, o Projeto Vega, que
pretende criar um carro a hidrogênio economicamente
viável. O protótipo do carro,
o primeiro da América Latina, foi apresentado em 2004.
A célula a combustível
-motor que gera eletricidade a partir do hidrogênio-
tem a vantagem de liberar
água na atmosfera em vez de
dióxido de carbono (CO2).
O sistema poderá ser usado em postos, mas ainda não
há tecnologia para adaptá-lo
ao funcionamento dentro
dos carros. Extrair o H2 do
álcool, em vez da gasolina, é
melhor, porque o etanol é
um combustível mais limpo.
Ainda há porém, uma série
de entraves que inviabilizam
o uso do H2 comercialmente.
Um protótipo do reformador
de etanol pode custar cerca
de R$ 100 mil, mas o preço
deve cair pela metade após o
início da fabricação em larga
escala. Uma empresa já domina essa tecnologia.
Texto Anterior: Clima 2: Redução de gás-estufa pode virar nova lei na Califórnia Índice
|