São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2006

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ENERGIA

Aparelho da Unicamp extrai hidrogênio de álcool comum

MAURÍCIO SIMIONA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) finalizou um equipamento que extrai do álcool etílico o gás hidrogênio (H2), combustível limpo que poderá abastecer os carros do futuro.
O aparelho é fruto de um programa de pesquisa de 14 anos, o Projeto Vega, que pretende criar um carro a hidrogênio economicamente viável. O protótipo do carro, o primeiro da América Latina, foi apresentado em 2004.
A célula a combustível -motor que gera eletricidade a partir do hidrogênio- tem a vantagem de liberar água na atmosfera em vez de dióxido de carbono (CO2).
O sistema poderá ser usado em postos, mas ainda não há tecnologia para adaptá-lo ao funcionamento dentro dos carros. Extrair o H2 do álcool, em vez da gasolina, é melhor, porque o etanol é um combustível mais limpo.
Ainda há porém, uma série de entraves que inviabilizam o uso do H2 comercialmente. Um protótipo do reformador de etanol pode custar cerca de R$ 100 mil, mas o preço deve cair pela metade após o início da fabricação em larga escala. Uma empresa já domina essa tecnologia.


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