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Arte também mostra empate entre mulheres

DO EDITOR DE “CIÊNCIA+SAÚDE”

A outra evidência visual de que existiram gladiadoras no Império Romano vem de Halicarnasso (Bodrum, na atual Turquia) e está guardada no Museu Britânico, em Londres.

O obra em mármore traz uma gravação com a palavra grega "apelythesan" (algo como "estão liberadas"). Isso provavelmente indica que as gladiadoras da imagem (cujos nomes, Amazona e Aquília, ou seja, o feminino do nome do herói grego Aquiles) chegaram a um empate e foram dispensadas juntas e vivas da arena.

Além das poucas provas iconográficas, a existência de gladiadoras também é atestada por textos romanos. Sabe-se que os espetáculos sangrentos protagonizados por elas duraram relativamente pouco.

O imperador Sétimo Severo proibiu as lutas envolvendo mulheres por volta do ano 200 (as lutas envolvendo homens durariam cerca de outros dois séculos, até serem extintas quando o Império se tornou cristão).

Enquanto duraram, as lutas com mulheres eram eventos especiais e raros. No ano 89, elas chegaram a combater anões. (RJL)

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