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Coxinha do Frangó é eleita a melhor tradicional de São Paulo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Em 53 dias dentro de um espaço mínimo, sentindo fome, você pensa em comida. Principalmente nas coisas que gosta de comer, como as coxinhas do Frangó."

A frase do publicitário Washington Olivetto se refere ao período em que ficou sequestrado, entre 2001 e 2002. A manifestação do desejo pela guloseima na saída do cativeiro foi espontânea.

Rendeu ainda mais fama ao tradicional bar da Freguesia do Ó, onde até hoje Olivetto vai comer o salgado com cerveja -- quando fica algum tempo sem aparecer, recebe em casa em quentinhas!

As coxinhas do Frangó são praticamente unânimes: foram citadas entre as melhores coxinhas clássicas de São Paulo por quatro dos cinco apreciadores convidados pelo "Comida" a opinar.

Cada "jurado" (e fã do quitute) escolheu duas de suas prediletas na cidade.

Além da menção honrosa de Washington Olivetto, a coxinha do Frangó foi lembrada pelos chefs de cozinha Janaina Rueda (Dona Onça), Sergio Arno (Pasta Gialla) e Alberto Landgraf (Epice).

"A textura da massa é perfeita, o recheio é muito bom e o tamanho é ótimo para aperitivos", diz Arno.

A receita da família de Cássio Piccolo, dono do Frangó, tem recheio de frango bem temperado no fundo e queijo Catupiry na ponta, massa saborosa e casquinha bem crocante --a porção com dez unidades mínis custa R$ 25.

Com duas citações aparecem outras versões tradicionais. O colunista da Folha André Barcinski, que completa o júri, e Alberto Landgraf apontaram a coxinha da lanchonete Doce e Cia. "Ela é pequena, sequinha e com ótimo recheio. Na relação custo-benefício, imbatível [custa R$ 3]", diz Barcinski. Landgraf destaca a "boa proporção entre massa e recheio".

Barcinski também se lembrou do salgadinho do bar Veloso, na Vila Mariana (R$ 23, seis unidades).

Já Olivetto e Janaina incluíram um novato, o Attimo, e suas minicoxinhas de galinha caipira, servidas com fonduta de Catupiry e pimenta (R$ 22, quatro unidades). "A coxinha é um símbolo perfeito da união dos imigrantes italianos e do interior paulista e essa é a proposta do Jefferson Rueda", diz o publicitário.

A chef do Dona Onça --e mulher de Jefferson-- garante que a escolha não é puramente afetiva: "Foi uma brincadeira que deu certo, muito certo". (FERNANDA MENEGUETTI)


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