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Festa de reis Servido para comemorar a chegada dos Reis Magos, o bolo de reis tem diferentes tradições MARÍLIA MIRAGAIADE SÃO PAULO Nesta época do ano, discos de massa folhada recheados de "frangipane" (pasta de manteiga, açúcar, ovos e farinha de amêndoa) ganham as ruas de Paris: podem ser vistos no metrô, em cantinas de escolas, em escritórios. Robusto e consistente, esse doce que faz jus ao inverno europeu é chamado de "galette de rois" ou bolo de reis. É servido no Dia de Reis (6 de janeiro), que marca a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, depois de uma longa jornada. A tradição diz que uma coroa dourada deve acompanhar o bolo. Ela será entregue a quem encontrar, em sua fatia, a prenda oculta -geralmente uma estatueta. Depois de "coroado", o rei ou a rainha deve continuar o costume e oferecer um novo bolo aos seus convivas. A receita tradicional (que mais lembra uma torta baixa) no norte da França e em Paris é a fórmula praticada pelo francês Fabrice Le Nud fielmente desde que chegou ao Brasil, em 1998. O confeiteiro produz 500 bolos, responsáveis por manter ocupada a cozinha da Pâtisserie Douce France neste mês de férias escolares. É ele quem prepara o doce servido a clientes que irão jantar no Spot no dia 6 -uma cortesia para celebrar o aniversário do restaurante. Também é a tradição observada na Le Vin Pâtisserie desde que o restaurante do grupo abriu. Lá, é necessário encomendar o bolo de reis, que é encontrado em porções (cobradas por quilo) que servem até 15 pessoas. OUTRAS TRADIÇÕES Na Casa Santa Luzia, a massa do bolo é incrementada com vinho do Porto. Para decorar, laranja, cidra e figo cristalizados. É o costume que se aproxima daquele visto no sul da França, um brioche decorado com frutas cristalizadas e aromatizado com vinho ou outra bebida alcoólica. Quem quiser, pode experimentar no restaurante Obá a tradição que se desenvolveu no México católico. Lá, é servido uma rosca recheada com frutas cristalizadas, acompanhada de uma xícara de chocolate quente. Segundo o hábito, quem encontrar o boneco do menino Jesus se torna seu "padrinho" e tem uma série de obrigações. No restaurante, o sortudo fica desobrigado e ganha uma refeição de R$ 150. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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