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Crítica restaurante Brado alia bons preços a qualidade e bom ambiente O prato de polvo e lula, o de ravióli e o de chorizo são opções atraentes JOSIMAR MELOCRÍTICO DA FOLHA Um restaurante com bela arquitetura, boas louças, guardanapos de pano, cardápio autoral: se você estiver em São Paulo, ele será bem caro, com pratos em torno de R$ 70. Não é o caso do Brado. Ele é um dos que vêm desenhando um perfil mais sensato de casas, nas quais, sem abrir mão da qualidade, os preços são mais palatáveis. Talvez parte da fórmula esteja em manter um cardápio pequeno, o que deve baratear e diminuir o desperdício. Além de artifícios -como oferecer a opção de água filtrada, como popularizou o Le Jazz- que ajudam a criar a sensação de preços em conta. A casa foi inaugurada em novembro. O chef Pedro Vita, 27, começou em um restaurante da família, fez gastronomia e trabalhou em Barcelona, onde conheceu a cozinha de vanguarda. Luciano Montezzo, 27, trabalha em uma multinacional e cuida da gestão do restaurante. O salão é território de Felipe Leite, 28, experiente em serviço e gerenciamento. O Brado tem um clima jovial e, às vezes, passa até certa ideia de bagunça. O cardápio traduz "parrillada de verdura" como "verduras na grelha" (na verdade, são legumes); o "trinxat", prato de legumes, aqui é de cordeiro. O ravióli de touro, dizem, é recheado com rabo de touro (o que seria uma raridade). Vários pratos têm ideias atraentes. É o caso do ovo com lula (gema mole, anéis de lula com alho e óleo, creme de batata e presunto cru). Bem executados são o dito ravióli com um caldo de carne espesso e saboroso, o "trinxat", que é, na verdade, o cordeiro desfiado grosso, com batata gratinada e salada, e o bife de chorizo, com opções de acompanhamento como os legumes grelhados e o risoto de cogumelos.
BRADO * |
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