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Vinhos - Alexandra Corvo O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. A identidade do prosecco Bons exemplares são prateados, têm aromas de maçã fresca, flores brancas e toques cítricos PARA QUEM gosta de prosecco, abril é uma data importante. É quando completará dois anos a mudança do status de DOC Prosecco di Conegliano-Valdobbiadene (no Vêneto) para DOCG, denominação de origem controlada e garantida, o nível mais alto na classificação italiana. Isso significa que, pelo menos em teoria, há maior controle sobre a qualidade e a tipicidade dos vinhos. A mudança do status também tem a ver com o uso do nome prosecco. Como é o nome da uva, qualquer um que produzisse um vinho espumante com ela poderia colocar seu nome no rótulo. Assim, surgiram muitos exemplares de qualidade duvidosa, produzidos no mundo todo, com "prosecco" no rótulo. Para o consumidor que busca preço, a bebida virou sinônimo de espumante barato, não importando de onde vinha. E foi com esse problemão de identidade que os produtores quiseram acabar. Quem quiser produzir vinhos com essa uva fora da região terá de usar seu outro nome, "glera". A lei só se aplica à União Europeia. Por isso, de dois anos para cá pouca coisa mudou, já que países fora na UE continuam produzindo espumantes com a palavra prosecco, que, independentemente da qualidade, não têm tipicidade do exemplar veneziano. Quem quiser um vinho típico terá de atentar para o selo DOC (para os vinhos produzidos antes da nova lei) ou DOCG na garrafa. E qual é a tipicidade? Bons exemplares são prateados, quase transparentes. Têm aromas de maçã fresca, flores brancas e toques cítricos. Devem ter acidez marcada com corpo e espuma delicados. Difíceis de achar tão bem feitos, mas existem.
Ruggeri Brut
Salis Prosecco di Valdobbiadene Dry
Prosecco Carati
Faè 2009 |
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