São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2011

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Desde Roma, regras militares para alimentação são rígidas

DE SÃO PAULO

Dizia o maior general de todos os tempos, o corso Napoleão Bonaparte: "Um exército marcha sobre o estômago".
"Soldados, marinheiros e aviadores devem ser alimentados antes de poderem lutar. No sentido do dia a dia, a comida é mais essencial às forças armadas do que a munição", diz o historiador militar John Lynn.
Aquele que foi o primeiro exército bem organizado da história, o romano, tinha normas rígidas para a alimentação das suas legiões. Cada legionário romano consumia um quilo de pão por dia. Também havia provisão regular de carne e, algo fundamental para uma tropa mediterrânea, azeite de oliva e vinho.
Alimentação parecida existia no Brasil colônia, mas que foi aos poucos adaptada aos gêneros locais, com destaque para a farinha de mandioca, a "farinha de guerra".
Na época do Brasil Império usava-se o termo "etapa", empregado ainda hoje, para descrever a ração diária de alimentos de um militar.
"Em campanha, a comida era a mesma, mas os oficiais tinham direito a mais 'etapas' do que os soldados", diz o historiador Adler Homero Fonseca de Castro. (RBN)



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