DA REDAÇÃO

A cobertura é considerada um dos pontos mais delicados da obra, exigindo ainda mais perícia dos encarregados de levantá-la.
"Geralmente fica desnivelada, sua estrutura de madeira empena ou uma parte afunda, danificando a subcobertura", enumera o arquiteto Edison Antunes, 59, coordenador da divisão de arquitetura e urbanismo do Instituto de Engenharia.
A falha está em dispensar o projeto do telhado, de acordo com Mercia Bottura de Barros, professora da Escola Politécnica da USP.
"Quando isso acontece, o planejamento fica a cargo do profissional que vai montar a cobertura", explica. "Nem sempre pode-se garantir o bom dimensionamento dos espaços entre os caibros e outras estruturas, o que danifica até o forro."
O analista de sistemas Sérgio Domingues, 38, viu o telhado de sua casa ser montado três vezes. "Como a inclinação estava errada, a água começou a infiltrar e escorrer pelas paredes", conta.
"Retiraram todas as telhas e a subcobertura e trocaram as ripas", relembra Domingues, salientando que as obras levaram três meses e adiaram a fase de acabamento. Ele conta, no entanto, que já conhecia o empreiteiro que contratou e que tinha boa impressão dele.
"Quem fez o serviço foi o filho dele. Nossa salvação foi a chuva, que evidenciou as infiltrações antes de colocarmos o revestimento." (BMF)


Texto Anterior: Faro fino: "Cavar" passado e falhas reduz problemas
Próximo Texto: Sua reforma: Reforçado, "dry wall" pode abrigar aquário
Índice