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As instalações elétricas requerem tanto cuidado quanto as hidráulicas. "O trabalho é cobrado por ponto, e as pessoas tentam economizar fazendo menos entradas, sem prever novos pontos ou conduítes que suportem a passagem de mais cabos", aponta a arquiteta Sylvia Bremer.
Isso significa quebradeira quando o filho cresce e exige aparelhos como som e computador no quarto ou para instalar um "home theater" turbinado.
Para a arquiteta Maria Fernanda Sanchez, no quarto bastam seis pontos (um para TV, outro para telefone, tomada trifásica para o computador e três outras tomadas). Na sala, esse é o número mínimo, e outras entradas podem ser agregadas.
Além de prever, no projeto, conduítes mais largos, com possibilidade de abrigar novos fios e cabos, arquitetos recomendam segui-los de perto.
Isso significa fazer as instalações em linha reta (em relação ao interruptor, por exemplo) onde possível e, lembra Bremer, tirar fotografias da parede aberta, anotando as distâncias para saber que ponto abrir em caso de reforma.

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