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Travesseiros de penas geram controvérsias
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Concorrentes dos travesseiros espumosos, os que são feitos com recheio de penas causam controvérsia entre fabricantes e fisioterapeutas.
De seu lado, os especialistas
da saúde não têm muita pena
dos produtos cheios de plumas.
"Eles afundam demais, comprimem o ombro de um lado e o
estendem de outro, provocando dores cervicais", afirma a fisioterapeuta Silmara Bueno.
"Além disso, os animais são
depenados vivos, e partículas
microscópicas de sangue nas
penas já são suficientes para
aumentar a proliferação de microorganismos", pondera.
Por sua vez, fabricantes rebatem essa argumentação. "As
penas são retiradas de aves já
abatidas e sofrem tratamento
com aplicação de bactericidas,
antiácaros e antifungos", diz o
gerente de marketing da Plooma, Wagner Stefani Júnior, 30.
Alergias
Não importa o material usado, o médico imunoalergologista do Instituto de Ciências do
hospital Oswaldo Cruz Pedro
Bianchi, 40, lembra que o travesseiro é um "reservatório de
ácaros" que ataca alergias respiratórias, como asma e rinite.
"Capas apropriadas, revestidas de materiais como PVC ou
impermeáveis, são obrigatórias
para quem sofre de alergias, independentemente do tipo, se é
de espuma simples, viscoelástica, ou de penas."
O mesmo vale para cobertores e edredons, ressalta. "Outra
opção é lavar os travesseiros
uma vez por semana."
(GG)
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