São Paulo, domingo, 03 de junho de 2007

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Travesseiros de penas geram controvérsias

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Concorrentes dos travesseiros espumosos, os que são feitos com recheio de penas causam controvérsia entre fabricantes e fisioterapeutas.
De seu lado, os especialistas da saúde não têm muita pena dos produtos cheios de plumas.
"Eles afundam demais, comprimem o ombro de um lado e o estendem de outro, provocando dores cervicais", afirma a fisioterapeuta Silmara Bueno.
"Além disso, os animais são depenados vivos, e partículas microscópicas de sangue nas penas já são suficientes para aumentar a proliferação de microorganismos", pondera.
Por sua vez, fabricantes rebatem essa argumentação. "As penas são retiradas de aves já abatidas e sofrem tratamento com aplicação de bactericidas, antiácaros e antifungos", diz o gerente de marketing da Plooma, Wagner Stefani Júnior, 30.

Alergias
Não importa o material usado, o médico imunoalergologista do Instituto de Ciências do hospital Oswaldo Cruz Pedro Bianchi, 40, lembra que o travesseiro é um "reservatório de ácaros" que ataca alergias respiratórias, como asma e rinite.
"Capas apropriadas, revestidas de materiais como PVC ou impermeáveis, são obrigatórias para quem sofre de alergias, independentemente do tipo, se é de espuma simples, viscoelástica, ou de penas."
O mesmo vale para cobertores e edredons, ressalta. "Outra opção é lavar os travesseiros uma vez por semana." (GG)


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