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São Paulo, domingo, 04 de maio de 2003

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ROTEIRO DE COMPRAS

Bairro paulistano célebre pela vida noturna concentra ateliês e lojas que vendem peças singulares

Decoração brilha de dia na Vila Madalena

BRUNA MARTINS FONTES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

De reduto de hippies e intelectuais, como era conhecida na década de 70, o mercado de decoração alçou a Vila Madalena (zona sul da capital) a um visado ponto de encontro de quem procura peças singulares para enfeitar a casa.
De acordo com os lojistas, é cada vez mais frequente receber visitas de pessoas vindas de outros bairros e de todos os estilos, de decoradores exigentes a universitários, passando por colecionadores de antiguidades.
Quem busca itens criativos e baratos dificilmente sai de mãos vazias das lojas. Entre os muros coloridos e de mosaicos, fuxicos, miçangas, cores fortes e design criativo não faltam nas vitrinas.
Os pioneiros na Vila -como o arquiteto Carlos Motta, que está lá há 25 anos, e a ceramista Nelise Ometto, que abriu sua loja há 13 anos- fincaram bandeira ali por ser uma região que concentrava muitos ateliês e oficinas.
Como eles, outros foram chegando e constituindo a verve mais artística das lojas da região. Eventualmente, boa parte deles resolveu, com o tempo, abrir suas portas ao público consumidor.
Muitos dos novos lojistas elegeram o bairro como ponto-de-venda devido à facilidade de atingir um público de gosto variado e de diversas regiões da cidade.
A diversidade também se estende ao bolso. Afinal, em uma caminhada é possível arrematar desde uma garrafa antiga por R$ 0,10 na Troço sem Traça a móveis na faixa dos R$ 3.000. É rodar para ver.



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