São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008

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Closet em aberto

Com módulos e cabideiros, ambiente ganha flexibilidade na arrumação e se integra a quarto e a banheiro

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Mesmo casada, Deborah Rosset tem um espaço exclusivo para acomodar suas peças de roupa

MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O closet, sinônimo de privacidade e organização, está cada vez mais fora do armário.
Projetos arquitetônicos recentes ampliam o leque de opções para esse ambiente, sugerindo mais liberdade -e criatividade- na hora de montá-lo.
Como nem sempre ele tem espaço amplo, o uso de módulos e de móveis sob medida é a saída para acomodar mais itens em espaços exíguos.
Araras e cabideiros completam o local, que atualmente costuma ficar mais integrado a quartos e a banheiros.
Para Daniel Ribeiro, gerente de projetos da loja Cinex, closets modulados têm a vantagem da mobilidade. "Dá para levar para outro imóvel em caso de mudança. Também são boa opção se a pessoa dispõe de espaço e acha que os armários vão "crescer'", pondera.
O que valoriza o ambiente, diz, são os acessórios. "Ter porta-jóia, porta-relógio, porta-gravata, um calceiro", lista.
O closet da administradora Bianca Souza, 29, não dá conta de abrigar toda a sua coleção de bolsas e sapatos em 4 m2.
Sua solução foi migrar parte dos pertences para outros cantos da casa. "Tenho uma arara na sala onde coloco as bolsas que uso mais", aponta. Para os sapatos de festa, a alternativa foi usar o armário da filha.
José Bonetti, diretor de projetos da loja Kitchens, aprova a restrição de itens nos casos em que a metragem é limitada.
"Às vezes fica impossível guardar tudo no mesmo lugar. Uma solução é separar roupas de cama, mesa e banho e guardá-las em outro local", aponta.
Já o marido da analista de marketing Deborah Rosset, 29, precisou de um armário para guardar suas próprias roupas -o closet ficou só para ela.

À mostra
"Na reforma, como ele é arquiteto, decidiu sobre mudanças em toda a casa, menos closet e banheiro", diz Rosset.
Ela fez um inventário dos seus pertences com o intuito de acomodá-los em nichos e gavetas deslizantes -de malas de mão a vestidos longos, que ficam à mostra, em cabides.
Isso facilita não só a escolha da roupa para vestir mas também para uma boa ação.
"Como nada está escondido, é mais fácil doar algo que não seja usado", raciocina. Mas exige mais trabalho para manter o pó longe das peças.
Com 16 m2, o closet também ganhou uma nova integração. "Antes, só era possível entrar nele pelo banheiro, o que não era prático. Hoje há entrada também pelo quarto", explica.


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