São Paulo, domingo, 16 de março de 2008

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EM BUSCA DO REVESTIMENTO

Metais, vidro, cristais, LEDs, aço, madeira e sementes fazem composições com cimento, cerâmica e pedra

Ambientes são personalizados com várias cores e formas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A diversidade nas combinações de formas, materiais, tamanhos e cores, que dá vazão à inventividade no revestimento dos espaços da casa, foi a grande sugestão apresentada pelos expositores na Revestir.
A Portinari, por exemplo, apostou em cenários gráficos para os ambientes: mostrou grandes desenhos e fotos que são adesivados no porcelanato.
"O consumidor deseja cada vez mais ter espaços únicos e que revelam seu gosto pessoal, assim os acessórios passaram a dar esse efeito personalizado e a ser curingas do ambiente", comenta Ruth Fingerhut, consultora de tendências da marca.
O porcelanato da Gyotoku, por sua vez, foi parar em cubas, bancadas e mesas que podem ser usadas tanto em escritórios como em áreas externas -até em praças de alimentação.
Feitas sob medida, são práticas de instalar e de limpar devido à sua baixa absorção de água. Uma cuba sai por R$ 1.290.
A exploração de efeitos de relevo ondulado é a proposta das peças de cerâmica da linha Color Sense, da Eliane. Algumas das ilustrações dão a sensação de que uma lata de tinta foi jogada na parede; outras fazem um estilo mais retrô.
Outra novidade da Eliane é o Laminum Beton. São placas de três milímetros de espessura que imitam a aparência do cimento e podem ser recortadas aleatoriamente, a mando da criatividade do morador. O m2 custa a partir de R$ 580.

Imitações
No estande da Portobello, enganou-se quem pensou ter visto tacos tradicionais de parquê. De formato mais alongado, o Ecoparquet é, na verdade, uma cerâmica lavável para fazer quadrados, triângulos e escamas de peixe no chão, na parede e até no teto.
Dar asas à imaginação também é o lema da Fademac (0800-119122), que fabrica pisos vinílicos.
A linha Ambienta, feita de PVC e material reciclado, apresenta peças de tamanhos variados e com opções de até dez cores, que reproduzem a madeira e podem formar figuras geométricas variadas.
O material -que custa a partir de R$ 65 o m2 aplicado- tem características de não riscar nem fazer barulho quando pisado, promete o fabricante.
Sementes de babaçu e cascas de arroz foram a matéria-prima das placas de pastilhados da Ekobe (0/xx/82/3355-1128), como revestimentos de pisos, paredes e mobiliário. A linha Membira, aplicada com argamassa nas áreas internas, custa a partir de R$ 280 o m2. (RM)

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