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Quem não tem demolição caça usados. Mas, antes de adquirir uma peça que já esteve em outra morada, é preciso ficar de olho em seu preço e em seu estado para saber se o negócio vale a pena.
Madeiras antigas e resistentes geralmente não apresentam problemas que as comprometam. Mesmo assim, alguns cuidados são importantes, como procurar manchas esverdeadas (que denunciam a presença de fungos) ou ver se soltam pó, indício de cupins. A proteção geralmente é feita com cera ou verniz.
"Verifique se há sobras de cimento ou outras coisas impregnadas, como pregos ou metal", recomenda Oscar Shigueyuki Myazaki, 57, diretor do Ateliê da Madeira, argumentando que isso impede o trabalho de máquinas como a plaina (que alisa a madeira).

Ferrugem
No caso de esquadrias e portões de ferro, além de procurar pontos de ferrugem, é preciso testar as dobradiças para ver se estão funcionando satisfatoriamente.
O vidro usado, segundo arquitetos, é uma boa opção. É preciso atenção para riscos e lascas.
"Um temperado sai por 60% do valor de um novo", conta o arquiteto Marcos Garrubbo. A arquiteta Dionéia da Paixão afirma que consegue arrematar vidros que custam até 75% mais barato.
A prospecção do vidro, entretanto, deve vir antes de ser concluído, no projeto, o tamanho dos vãos das janelas.
"Se elas forem fixas, dá para embutir o vidro na massa. Também é possível acertar a largura do vão colocando mais uma fiada de tijolos", soluciona Dionéia. (BMF)


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