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QUADROS
Conheça alternativas para escapar da tradicional "tela sobre o sofá"
Nível dos olhos dita a altura
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A colocação dos quadros em
uma parede pode fugir do convencional "tela sobre o sofá" e
chegar a resultados mais personalizados e interessantes. A altura
recomendada é o nível dos olhos,
mas as variações são possíveis.
"Deslocar uma tela para uma
das laterais [do sofá" e colocar
uma luminária alta do outro, por
exemplo, pode ser um arranjo
mais interessante do que o convencional centralizado", sugere o
decorador Toninho Noronha, 56.
Uma opção atual para a distribuição de telas ou fotos são quadros de mesmo tamanho e moldura, pendurados bem próximos
uns dos outros, para dar a idéia de
uma composição contínua.
Em apartamentos menores, eleger uma única e grande tela dá
uma sensação mais leve à sala do
que vários quadros menores.
"Uma tela grande em uma parede
cria um ponto focal e dá uma levantada no ambiente", explica a
arquiteta Consuelo Jorge. "A colocação de várias telas polui mais
o local", completa Noronha.
O uso da peça isolada é recomendado também para valorizar
a obra ou quando ela tem um formato pouco convencional. Nesse
caso, há mais dificuldade em
combiná-la com outras peças.
"Quando o objeto é muito marcante, ele ganha destaque por si só
e cria um ponto de atração. Ele
não deve ser colocado apertado
entre outras obras", recomenda
Consuelo Jorge.
Mas, se a idéia for fazer uma
composição com diversas telas ou
outros artefatos, a dica é testar a
disposição dos quadros no chão
antes de pendurá-los.
Ajuda profissional
A decoradora Carolina Szabó,
63, recomenda usar objetos de diferentes formatos e fazer um estudo, "como um quebra-cabeça",
para formar uma composição semelhante a um grande quadro.
A ajuda de um arquiteto ou decorador na disposição das obras
pode ser fundamental para um
bom resultado. "Pela experiência,
o profissional tem a faculdade de
enxergar o ambiente, com os vários elementos que o compõem,
antes de ficar pronto", afirma a
decoradora Silvana Canovas, 37.
Segundo o também decorador
Fernando Piva, atualmente há a
possibilidade de misturar vários
tipos de peças, mas é preciso tomar cuidado para manter o equilíbrio, tanto em relação ao tamanho como ao volume das obras,
suas cores e o que está retratado
nelas. "É preciso ter sensibilidade
na hora de misturar."
O importante, no entanto, é
criar um ambiente agradável para
quem mora no local. "Quem tem
uma casa decorada com objetos
que possuam significado e de que
gosta irá se sentir reconfortado
quando chegar triste ou depois de
um dia difícil", diz o restaurador e
dono de galeria de arte Ochin
Mosditchian.
(SÍLVIA FREIRE)
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