São Paulo, domingo, 19 de setembro de 2004
![]() |
![]() |
Texto Anterior | Índice
DESIGN A proposta do Notech é usar o mínimo de tecnologia e mostrar o inesperado Grupo reinventa funções de objetos do dia-a-dia
GIOVANNY GEROLLA FREE-LANCE PARA A FOLHA Que outros usos podem ter tampas de privada, papel e escovas de mamadeira? Nas mãos do grupo Notech, viram, respectivamente, espelho, poltrona e fruteira. Dar outro uso a peças prosaicas é a proposta de dez profissionais que se encontraram em um curso dos irmãos Humberto e Fernando Campana no MuBE (Museu Brasileiro de Escultura). Hoje, é o Notech que organiza workshops de design com o conceito batizado de "olhar do marciano", ou seja, de quem ainda não viu e experimenta. "O que nos une é uma linguagem comum. Buscamos novas maneiras de exploração de formas e de materiais por meio de um novo questionamento", define Guto Neves, designer de jóias. As criações não precisam ser funcionais, mas apresentar o inesperado. "Tem que ter uma história, a do objeto que ganhou outra cara e então foi transformado", diz Carol Pereyra Gay, arquiteta. De fora, a designer Baba Vacaro avalia que "é um trabalho desvinculado das amarras do industrial, é muito mais criação". Mas o uso mínimo da tecnologia não afasta o grupo da realidade da indústria, segundo Fernando Campana, um dos "padrinhos" do Notech. "Basta buscar parcerias que tenham afinidade com sua linguagem." O designer Guto Índio da Costa aprecia o trabalho do Notech, mas gostaria de ver essa energia canalizada para a produção. "O trabalho industrial atende a todas as classes." O workshop começou no dia 14, mas ainda recebe inscrições. A mensalidade é de R$ 230. Informações: 0/xx/11/3081-5611. Texto Anterior: Lançamentos: Asfalto colorido será destaque entre novidades Índice |
|