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CASA FORTE
Sistema de controle de acesso com sensores biométricos e simuladores de presença chega a custar R$ 100 mil
Segurança eletrônica imita até cão na casa
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Acrescentar um "molho" no
feijão-com-arroz da segurança
da casa nas férias pode ter a sofisticação -e o preço- de um
restaurante cinco estrelas.
São várias as opções disponíveis no mercado, entre sensores de presença e sistemas de
alarme, de câmeras de vigilância, de proteção perimetral
-cercas elétricas ou eletrônicas-, de controle de acesso.
Se o morador quiser equipar
a casa com sistemas e tecnologias de ponta, como controle de
acesso com sensores biométricos e simuladores de presença,
poderá gastar até R$ 100 mil.
Mas, com um valor cem vezes
menor (R$ 1.000), pode-se
equipar uma casa de 120 m2
com sistema de alarme básico.
Essa alternativa inclui painel
com teclado, sirene e bateria e
dois ou três sensores magnéticos, que ficam em portas ou janelas, ou de presença.
Já um sistema de alarme
com quatro câmeras de vigilância e uma placa de captura pode
ser instalado com R$ 6.000.
Essa também é a faixa de
preço de uma novidade, o Control4, controlador residencial
que, entre outras funções de
automação, faz as vezes de um
simulador de presença na casa.
"O equipamento envia comandos às luzes da casa para
acender em horários predeterminados, com a vantagem de
que eles não precisam ser os
mesmos todos os dias", diz
Eduardo Almeida, gerente de
automação do sistema.
"Com um sensor de movimento instalado no portão, é
acionada até uma gravação de
latidos de cachorro."
Dependendo da configuração, o Control4 envia dados a
uma central de monitoramento. O kit básico com controlador, controle remoto de tela
LCD, dois dimmers e uma tomada custa R$ 5.999.
Monitoramento
O monitoramento de alarmes por uma central 24 horas
-responsável por acionar os
órgãos competentes em caso de
invasão ou emergência- custa
a partir de R$ 100 mensais.
Nessa cesta, a comunicação
entre a central e o cliente é feita
por linha de telefone fixo.
A opção por GPRS (telefonia
celular) ou rádio significa um
incremento de R$ 50 por mês.
A instalação dos sistemas
mais básicos é feita normalmente em até 72 horas, mesmo
no período de maior procura.
Oswaldo Oggiam, diretor de
comunicação da Associação
Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), aponta outros caminhos tecnológicos que reforçam a eficácia dos sistemas de
segurança, como o aumento
das opções de comunicação entre os alarmes e a central de
monitoramento.
Esse contato não é realizado
apenas por telefone -sujeito,
assim, ao corte da linha pelos
ladrões. Pode ser feito também
sem fio, por sinal de celular, rede de internet sem fio e radiofreqüência.
Outro sistema é o controle de
acesso por sensores biométricos, com identificação por impressões digitais, leitura de íris
e reconhecimento de voz.
"As evoluções dos setores de
tecnologia da informação e da
comunicação trazem potencial
enorme de crescimento das soluções de segurança eletrônica", resume o diretor da Abese.
(CELSO DE CAMPOS JR.)
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