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Segurança não descansa nas férias
Monitoramento à distância, travas e seguro residencial reduzem risco de furto na casa vazia
DÉBORA FANTINI
DA REPORTAGEM LOCAL
Em época de Natal, Ano Novo e início de verão, os ladrões
aproveitam que as famílias
saem de férias para ficar de
olho nas casas vazias.
A Secretaria de Segurança
Pública do Estado de São Paulo não sabe informar se o número de furtos a moradias aumenta em férias e feriados.
Mas, segundo dados da seguradora Indiana, enquanto a
freqüência média anual de furtos entre seus clientes é de 2%,
o índice atinge 2,6% em julho e
3,3% em dezembro e janeiro.
Uma viagem tranqüila começa com a preparação de
uma bagagem de medidas, como suspender a entrega de jornais e revistas e instalar trancas extras.
Cadeados enferrujados e
portas de correr sem travas foram as chaves que abriram a
casa de S.R., 64, em um bairro
da zona oeste, para os ladrões.
Ao retornar de um feriado, a
família deparou-se com um cenário devastador: fotos esparramadas pelo chão recoberto
pela cera das velas usadas pelos bandidos, que atacaram até
a geladeira.
Hoje, as portas de todos os
cômodos são trancadas. A casa
ganhou grades nas janelas e
travas nas portas. "Mas ainda
tenho uma sensação ruim ao
chegar de viagem", diz S.R..
Para não comprometer a viagem programada, uma das opções para não ser recepcionado
por uma casa "limpa" na volta é
a segurança automatizada, que
permite vigilância à distância.
Tão longe, tão perto
Sensores de presença em
portas e janelas e uma central
que liga para um telefone determinado pelo morador quando o alarme é disparado são o
pacote básico.
Kits prontos, instalados sem
mão-de-obra especializada,
custam de R$ 250 a R$ 600.
Empresas de monitoramento
cobram uma mensalidade
equivalente à da TV a cabo.
Pode-se ter um sistema de
comunicação mais eficiente
-por GPRS (General Packet
Radio Service, que transmite
dados pelo sistema de telefonia
celular) ou por IP (Internet
Protocol, que envia informações por banda larga de internet)- pagando a partir de
R$ 80 por mês.
Há ainda a opção de usar câmeras que registram eventuais
invasores. Nesse caso, o valor
dependerá da quantidade de
unidades empregada.
"É importante testar periodicamente os equipamentos e
avisar à empresa de monitoramento quando for viajar", avisa
o gerente de marketing da Siemens Guilherme Otero.
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