São Paulo, domingo, 24 de dezembro de 2006

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Segurança não descansa nas férias

Monitoramento à distância, travas e seguro residencial reduzem risco de furto na casa vazia


DÉBORA FANTINI
DA REPORTAGEM LOCAL

Em época de Natal, Ano Novo e início de verão, os ladrões aproveitam que as famílias saem de férias para ficar de olho nas casas vazias.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não sabe informar se o número de furtos a moradias aumenta em férias e feriados.
Mas, segundo dados da seguradora Indiana, enquanto a freqüência média anual de furtos entre seus clientes é de 2%, o índice atinge 2,6% em julho e 3,3% em dezembro e janeiro.
Uma viagem tranqüila começa com a preparação de uma bagagem de medidas, como suspender a entrega de jornais e revistas e instalar trancas extras.
Cadeados enferrujados e portas de correr sem travas foram as chaves que abriram a casa de S.R., 64, em um bairro da zona oeste, para os ladrões.
Ao retornar de um feriado, a família deparou-se com um cenário devastador: fotos esparramadas pelo chão recoberto pela cera das velas usadas pelos bandidos, que atacaram até a geladeira.
Hoje, as portas de todos os cômodos são trancadas. A casa ganhou grades nas janelas e travas nas portas. "Mas ainda tenho uma sensação ruim ao chegar de viagem", diz S.R..
Para não comprometer a viagem programada, uma das opções para não ser recepcionado por uma casa "limpa" na volta é a segurança automatizada, que permite vigilância à distância.

Tão longe, tão perto
Sensores de presença em portas e janelas e uma central que liga para um telefone determinado pelo morador quando o alarme é disparado são o pacote básico.
Kits prontos, instalados sem mão-de-obra especializada, custam de R$ 250 a R$ 600. Empresas de monitoramento cobram uma mensalidade equivalente à da TV a cabo.
Pode-se ter um sistema de comunicação mais eficiente -por GPRS (General Packet Radio Service, que transmite dados pelo sistema de telefonia celular) ou por IP (Internet Protocol, que envia informações por banda larga de internet)- pagando a partir de R$ 80 por mês.
Há ainda a opção de usar câmeras que registram eventuais invasores. Nesse caso, o valor dependerá da quantidade de unidades empregada.
"É importante testar periodicamente os equipamentos e avisar à empresa de monitoramento quando for viajar", avisa o gerente de marketing da Siemens Guilherme Otero.


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