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Fábrica aposta no controle remoto
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar de os motores terem
evoluído bastante nos últimos
anos, ganhando potência e mecanismos como sistema antiesmagamento, a maior vedete das empresas automatizadoras de portões é o controle remoto.
"As novidades se concentram
na parte eletrônica, e não na mecânica", diz Eduardo Alves Monaco, gerente da HDL.
Para evitar que gatunos "clonem" o código e consigam abrir o
portão, o aparelhinho ganhou o
poder de embaralhar. Hoje conta
com 4,3 bilhões de combinações,
contra as 256 anteriores.
No caso do controle da PPA, por
exemplo, um código novo é criado cada vez que o portão é aberto.
"Isso evita que alguém copie o código na hora que a pessoa está entrando em casa", explica Edson
Ferreira, 43, coordenador das distribuidoras PPA em São Paulo.
Idoneidade
Do kit básico do portão automático fazem parte o controle remoto (também chamado de radiotransmissor), o motor e a central que recebe os sinais.
Mas quem quiser reforçar a segurança conta com recursos como uma central de alarme ou um
software que permite ver até pela
internet as imagens captadas por
câmeras espalhadas pela casa, novidade da Rossi Portões.
Para Fabrício de Araújo Sacchi,
43, presidente da Abese (Associação Brasileira das Empresas de
Segurança Eletrônica), a segurança da casa vai além do portão.
"Alarmes, circuitos fechados de
TV e sensores de aproximação
ajudam a obter uma solução mais
adequada, mas é preciso criar rotinas de procedimento, como habituar-se a não ir até o portão, e
sim abri-lo sempre à distância."
Antes de comprar ou instalar
equipamentos de segurança eletrônica, é possível verificar na
Abese se as empresas são idôneas
e cadastradas na entidade, pelo site www.abese.org.br ou pelo telefone 0/xx/11/5585-2684.
Em contrapartida, o arquiteto
Luciano Graber lembra que não
adianta apenas aparelhar a casa
toda para se proteger de invasões.
"A arquitetura como um todo deve dar a sensação de segurança, e
as portas e janelas não podem parecer frágeis." (BMF)
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