São Paulo, domingo, 27 de abril de 2008

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QUESTÃO DE GOSTO

Workaholics decoram casa com trabalho

Paixão por profissão se estende a objetos expostos nos ambientes; itens afetivos também compõem espaços

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há quem diga que não se deve levar trabalho para casa. Mas, em certos casos, ele integra até a decoração doméstica.
O artista visual Ricardo Reis, 20, é um exemplo. Nos últimos dois meses, ele deixou seus desenhos grudados na parede.
"Assim, fica mais fácil perceber o que liga um ao outro. Também dá para notar melhor o que eu mais gostava, ou não, em cada um", teoriza.
Reis deixou expostas cerca de 20 obras, que fizeram o papel de decoração de seu quarto.
Outra que adotou a profissão na composição de ambientes é a professora de ioga Patrícia Varela, 33. Em seu quarto há um altar com figuras da mitologia indiana, como os deuses Ganesha e Krishna. "Não é apenas o meu trabalho, é meu estilo de vida", afirma.
Objetos carregados de memória afetiva também costumam exercer papel importante na decoração familiar.
É o caso das coleções da família Nahkur. Quando começaram a namorar, Edson e Carmem juntaram suas coleções de selo e compraram seu primeiro relógio antigo.
Hoje, dezenas de relógios e telefones antigos, mais de uma centena de pequenos elefantes e milhares de itens colecionáveis ornam a casa dos Nahkur.
"Somos colecionadores compulsivos, gostamos muito de antiguidades", conta Carmem Nahkur, 55, dona-de-casa.
"Muito do que temos hoje ganhamos de presente dos amigos. Por isso não nos desfazemos dos objetos, sempre conseguimos encaixá-los em algum canto." (MD)


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